quinta-feira, novembro 01, 2007

O pseudo-socialismo

Uma galinha achou alguns grãos de trigo e disse a seus vizinhos:

“Se plantarmos este trigo, teremos pão para comer. Alguém quer me ajudar a plantá-lo?”

“Eu não”, disse a vaca.

“Nem eu”, emendou o pato.

“Eu muito menos”, completou o bode.

“Eu também não”, falou o porco.

“Então eu mesma planto”, disse a galinha. E assim o fez. O trigo cresceu alto e amadureceu em grãos dourados.

“Quem vai me ajudar a colher o trigo?”, quis saber a galinha.

“Eu não”, disse o pato.

“Não depois de tantos anos de serviço”, exclamou a vaca.

“Não faz parte de minhas funções”, disse o porco.

“Eu me arriscaria a perder o Bolsa-família?”, disse o bode.

“Então eu mesma colho”, falou a galinha, e colheu o trigo ela mesma.

Finalmente, chegou a hora de preparar o pão.

“Quem vai me ajudar a assar o pão?” indagou a galinha.

“Só se me pagarem hora extra”, falou a vaca.

“Eu não posso por em risco meu seguro desemprego”, emendou o pato.

“Eu fugi da escola e nunca aprendi a fazer pão”, disse o porco.

“Caso só eu ajude, é discriminação”, resmungou o bode.

“Então eu mesma faço”, exclamou a pequena galinha. Ela assou cinco pães, e pôs todos numa cesta para que os vizinhos pudessem ver.

De repente, todo mundo queria pão, e exigiu um pedaço.

Mas a galinha simplesmente disse: “Não! Eu vou comer os cinco pães sozinha”.

“Lucros excessivos!”, gritou a vaca.

O porco, esse só grunhiu.

“Sanguessuga capitalista!”, exclamou o pato.

“Eu exijo direitos iguais!”, bradou o bode.

Eles pintaram faixas e cartazes dizendo “Injustiça” e marcharam em protesto contra a galinha, gritando obscenidades.

Quando um cobrador de impostos chegou, disse à galinhazinha: “Você não pode ser assim egoísta”

“Mas eu ganhei esse pão com meu próprio suor”, defendeu-se a galinha.

“Exatamente”, disse o cobrador. “Essa é a beleza da livre empresa. Qualquer um aqui na fazenda pode ganhar o quanto quiser. Mas sob nossas modernas regulamentações governamentais, os trabalhadores mais produtivos têm que dividir o produto de seu trabalho com os que não fazem nada”.

E todos viveram felizes para sempre, inclusive a pequena galinha, que sorriu e cacarejou: “eu estou grata”, “eu estou grata”.

Mas os vizinhos sempre se perguntavam por que a galinha nunca mais fez um pão.


Essa fábula foi escrita por Ronald Reagan em 1976, quando ele ainda não era presidente dos EUA, mas ela se enquadra perfeitamente a realidade que nós vivemos hoje: Os que trabalham, sustentam os demais.

Essa fábula deveria ser distribuída e estudada em todas as escolas brasileiras.

Quem sabe assim, em uma ou duas gerações, sua mensagem central pudesse tomar o lugar de toda essa papagaiada pseudo-socialista que insiste em assombrar nosso país e condená-lo à eterna miséria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts with Thumbnails