A aviação militar embora invista no modelo de aeronaves multipropósito, acaba sempre preferindo aviões especializados, mas a quantidade e variedade de missões nas guerras modernas torna mesmo as especializadas inadequadas.
O melhor avião de ataque a solo da atualidade é o A-10 Thunderbolt II, projetado para destruir tanques soviéticos e eficiente até contra Decepticons.
Só não serve para atacar dois terroristas em uma trincheira a 10m de distância de um grupo de soldados aliados. Quer dizer, até serve, mas as chances de fogo amigo são altas, o A10 custa uma fortuna e é rápido demais. Seu tempo sobre o alvo é pequeno, a autonomia não é lá essas coisas e carrega muito peso, pois foi projetado para suportar forte artilharia antiaérea.
Então qual o melhor avião para o conflito atual no Iraque e Afeganistão?
Segundo a Marinha dos EUA, o EMB-314 Super-Tucano, da Embraer. O programa "Imminent Fury" adquiriu em regime de leasing, armou e testou durante um ano um Super Tucano.
A idéia é usá-lo para apoiar tropas em terra em Operações Especiais. Com lugar para dois tripulantes, a carga de trabalho diminúi e assim é possível utilizar plenamente as mais de 6 horas de autonomia da aeronova.
O próximo passo é conseguir US$44 milhões, provavelmente dos fuzileiros e da Força Aérea, para adquirir quatro aeronaves e colocá-las na linha de frente o mais rápido possível.
Em tempos de tanto #mimimi, dá gosto ver uma empresa brasileira ser respeitada e fazer sucesso baseado em competência, não em protecionismo, cotas ou subsídios.
Fonte: Defense News
Nenhum comentário:
Postar um comentário