Que vontade de apagar a minha postagem do dia 03 de março, onde desejei que Barrichello e Brawn “apenas” se divertissem em 2009. Eu (e todo o resto do mundo) tinha certeza que eles iam brigar muito com Fisichella e Sutil pelas últimas posições.
Como eu estava enganado. Se tudo isso que aconteceu fosse um roteiro de filme, seria ridículo. É tipo aqueles filmes do Rocky, onde ele apanha o filme inteiro e, quando todos acham que ele já era, com apenas um soco, ele destrói o adversário e ganha o título! De tão absurdo chega a ser ridículo demais, né?
Com a BrawnGP foi mais ou menos a mesma coisa.
No final da temporada de 2008 a Honda anuncia que vai deixar a F1 e deixa também toda a sua equipe “na mão”. Barrichello não, porque ele já tinha sido deixado de lado antes e já estava desempregado. Ross Brawn sai desesperadamente procurando um comprador para o time e paralelo a isso convence toda a equipe a trabalhar por amor a camisa. Que camisa? Nem camisa mais eles tinham. Mesmo assim, a equipe continuou trabalhando no desenvolvimento do carro sem saber se ele estaria no grid da Austrália. Até duas semanas antes da primeira corrida, nenhuma das negociações de Brawn deram certo.
É aí que começa a parte mais absurda:
Como no filme de Rocky, no último segundo eles conseguem colocar o carro da pista e fazem “dobradinha” na largada e na corrida!
Caramba! Quem escreveu esse roteiro não entende nada de Formula 1.
Independente das questões técnicas do difusor de ar, do assoalho ou seja lá o que for, isso tudo é um absurdo.
Só me resta deixar aqui meus parabéns para toda a equipe da BrawnGP!
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